Os Estados Unidos cortaram ajuda de US$ 11 milhões para Honduras em resposta ao golpe militar de 28 de junho que depôs o presidente eleito Manuel Zelaya.
A decisão foi tomada pela diretoria da Corporação de Desafio do Milênio (MCC), que ajuda países com histórico de boa governança e política econômica e tem como chefe a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
O Departamento de Estado anunciou na semana passada que cancelaria o envio de mais de US$ 30 milhõess em ajuda humanitária ao país da América Central, incluindo os US$ 11 milhões da MMC, para pressionar o governo de facto a renunciar e restituir Zelaya no poder.
Autoridades norte-americanas disseram que a ajuda suspensa inclui fundos para venda de armas, treinamento militar e assistência para segurança.
"A reunião de hoje da diretoria é uma lembrança de que os fundos da MMC não são ganhos de forma automática", disse em comunicado o vice-presidente da MCC, Darius Mans.
"Nossos países-sócios propõem projetos que são importantes para eles porque eles se importam com seu povo, mas existe uma responsabilidade contínua sobre os líderes desses países", acrescentou Mans.
O Departamento de Estado também informou na semana passada que, por enquanto, não pode considerar legítima a eleição convocada por Honduras para novembro devido à deposição de Zelaya.
Alguns líderes latino-americanos sugeriram que Washington deve aplicar mais pressão sobre o governo de facto, mas parlamentares republicanos dos EUA acreditam que o país já fez demais por Zelaya, um aliado do presidente venezuelano, Hugo Chávez, crítico tenaz dos EUA.
Indiara Brancher
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
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