segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Rússia e EUA discutem arsenal nuclear

Representantes de Rússia e Estados Unidos começaram hoje na Suíça a sexta rodada de conversas sobre acordo para a redução de arsenais nucleares estratégicos.As reuniões serão sobre o acordo que sucederá o atual Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start), previsto para expirar em 5 de dezembro.Rússia e EUA acordaram negociar um instrumento bilateral que substitua o Start e que fixe entre 1.500 e 1.675 o nível máximo de ogivas nucleares e entre 500 e mil o de portadores que cada país poderá ter, mas nas conversas surgiram desacordos.A expectativa agora é que o anúncio feito na semana passada pelo presidente americano sobre a desistência dos EUA de um escudo antimísseis na Europa Oriental, possa desbloquear o processo e acelerar um acordo.A Rússia considerava o plano uma ameaça à segurança nacional, pelo qual cumprimentou a decisão de Washington.De fato, em reação ao anúncio do presidente Obama, o Governo russo indicou que também não desdobrará armamento no enclave de Kaliningrado, perto da fronteira com a Polônia, como tinha previsto.O assunto será abordado também pelos chefes de Estado russo, Dmitri Medvedev, e pelo presidente Obama, quando se encontrarem na Cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países mais ricos e os principais emergentes) em Pittsburg (EUA).

Indiara Brancher

Tempestades causam estragos

Chuva deixou estradas e casas debaixo d'água.Em Winston, trecho de rodovia foi destruído.
Homem observa nesta segunda-feira (21) estrada destruída pelas chuvas em Winston, no estado americano da Geórgia. As fortes chuvas que atingiram o norte do estado alagaram rodovias e casas. Choveu cerca de 50 centímetros ao longo de três dias. Os estados de Kentucky e Indiana também foram afetados.
Indiara Brancher

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Obama prorroga medidas de embargo comercial à Cuba

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prorrogou por um ano as medidas de embargo comercial imposto a Cuba, previstas na Lei contra o Comércio com o Inimigo, informou hoje a Casa Branca. "Determino que a prorrogação por um ano destas medidas referentes a Cuba convém aos interesses nacionais dos EUA", disse Obama em um memorando enviado aos secretários de Estado, Hillary Clinton, e do Tesouro, Timothy Geithner. O embargo a Cuba foi sendo prorrogado anualmente desde que entrou em vigor, em 1963. Neste caso, no entanto, adquire caráter simbólico, já que representa a primeira renovação durante o mandato de Obama, que em seus primeiros meses no poder eliminou as restrições de viagens e envio de remessas dos americanos a seus familiares na ilha. Com esta determinação, Obama mantém a política de seus antecessores sobre o embargo à ilha. A aplicação das medidas contra Cuba previstas na lei teria expirado hoje se não tivesse sido prorrogada. A lei, que proíbe que empresas americanas possam manter relações comerciais com países hostis, data originalmente de 1917, mas entrou em vigor somente em 1963, depois da Revolução Cubana e da chegada de Fidel Castro ao poder. Desde então, o embargo foi reforçado e ampliado através de outras leis, como a Helms-Burton, de 1996.
Guilherme Brancher 2.3.1

Washington pede 'frente unida' ante Irã nuclear

Os Estados Unidos pediram nesta segunda-feira que as grandes potências formem uma "frente unida" diante do Irã na reunião de 1º de outubro, na qual debaterão o programa nuclear iraniano. "Temos a oportunidade de apresentar uma frente unida (...) para mostrar que a comunidade internacional quer que o (Irã) abandone qualquer projeto de militarização de seu programa nuclear", declarou nesta segunda-feira à imprensa o porta-voz do Departamento de Estado Ian Kelly. O Departamento de Estado considera que as seis potências comprometidas com as negociações com o Irã (Alemanha, China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia) pedirão transparência a Teerã em seu programa nuclear. "Estamos unidos em nosso objetivo de fazer com que os iranianos deem transparência a seu programa nuclear", afirmou.
O encontro, anunciado pela manhã pelo chefe da diplomacia europeia, Javier Solana, e que será realizado em local ainda não indicado, deve abordar o novo pacote de propostas iranianas destinado, segundo Teerã, a "acalmar as preocupações internacionais" sobre suas atividades nucleares. "É um importante primeiro passo e cruzamos os dedos", declarou em Viena o secretário de Energia dos Estados Unidos, Steven Chu, no primeiro dia da assembleia geral anual da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Guilherme Brancher 2.3.1

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

EUA suspendem ajuda de US$ 11 milhões para Honduras

Os Estados Unidos cortaram ajuda de US$ 11 milhões para Honduras em resposta ao golpe militar de 28 de junho que depôs o presidente eleito Manuel Zelaya.
A decisão foi tomada pela diretoria da Corporação de Desafio do Milênio (MCC), que ajuda países com histórico de boa governança e política econômica e tem como chefe a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
O Departamento de Estado anunciou na semana passada que cancelaria o envio de mais de US$ 30 milhõess em ajuda humanitária ao país da América Central, incluindo os US$ 11 milhões da MMC, para pressionar o governo de facto a renunciar e restituir Zelaya no poder.
Autoridades norte-americanas disseram que a ajuda suspensa inclui fundos para venda de armas, treinamento militar e assistência para segurança.
"A reunião de hoje da diretoria é uma lembrança de que os fundos da MMC não são ganhos de forma automática", disse em comunicado o vice-presidente da MCC, Darius Mans.
"Nossos países-sócios propõem projetos que são importantes para eles porque eles se importam com seu povo, mas existe uma responsabilidade contínua sobre os líderes desses países", acrescentou Mans.
O Departamento de Estado também informou na semana passada que, por enquanto, não pode considerar legítima a eleição convocada por Honduras para novembro devido à deposição de Zelaya.
Alguns líderes latino-americanos sugeriram que Washington deve aplicar mais pressão sobre o governo de facto, mas parlamentares republicanos dos EUA acreditam que o país já fez demais por Zelaya, um aliado do presidente venezuelano, Hugo Chávez, crítico tenaz dos EUA.

Indiara Brancher